Da Sociedade
Enquanto o turismo se tornou uma atividade destacada na
economia dos países e na ocupação da sociedade, os serviços prestados são de
notória selvageria. Há uma regressão ao capitalismo predatório. Explorando o
fato do aumento exponencial de passageiros, as companhias abusam de cobranças
de todo tipo, verdadeiras miudezas que reduzem os prazeres de uma viagem,
atropelam o conforto e causam surpresas desagradáveis na articulação de
trajetos. Criam rigidezes que acabam onerando os custos geralmente já elevados
da viagem. Cobram à parte por assentos,
por malas, por parada em escalas, por lugar no avião, por antecedência na
compra, etc. Cada empresa estabelece o tamanho da mala permitida, o que pode
produzir o fato de um viajante ser barrado no meio da viagem porque sua mala já
não atende ao padrão da nova companhia ou do novo trajeto.
Ao mesmo tempo em que os novos costumes acrescentaram o
turismo como uma necessidade, viajar se tornou uma jornada de angústias e
horrores. Mas parece que os prazeres
compensam a exploração, ou não há mesmo alternativas.
Que se cuidem as mulatas, as brancas estão ganhando corpo do mesmo
padrão de volumes e curvas, talvez no início graças às malhações e modelagens,
mas agora se nota que já entrou no DNA. É a mulher brasileira de qualquer tom,
que deixou para trás o tubinho da garota de Ipanema e a discriminação racial.
Cultura barulhenta
Ministério da Cultura lembra o ministério da
inteligência da Venezuela nos anos 80. A cultura é multidisciplinar e
interinstitucional. O certo era ter um programa nacional de promoção dos
valores culturais instituídos ou sugeridos na Constituição. A
cultura se expressa nos valores, crenças, atitudes e comportamentos, não se
confunde com suas manifestações específicas.
Desde sua criação esse ministério luta para
conseguir algum recurso e sempre aplica mal, como recentemente em que foi
aparelhado pelo PT e como vemos na campanha nacional das viúvas do PT, que dançaram
rolaram com o dinheiro publico. Somente a provisoriedade do governo de plantão
explica ter cedido para o barulho das estrelas bem contempladas pelo orçamento
da autarquia.
Tudo bem, voltemos com a Cultura, mas por
favor desaparelhando o ministério e revisando fortemente os
critérios para a distorcida Lei Rouanet.
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