Finalmente o Vasco consegue que o Globo lhe dedique duas páginas e
mostre seu escudo, coisa só permitida regularmente ao Flamengo. Mas condenar o
estádio é jogar a criança fora com a bacia. Barbárie pode acontecer em qualquer
estádio. Justamente a boa estrutura de São Januário evitou uma invasão do
gramado com piores consequências. Mesmo no Maracanã e no Nilton Santos se mata
do lado de fora. O Rio de Janeiro,
infelizmente, por culpa de seus administradores e políticos, é um açougue humano.
O que tem de ser atacado e punido, são as torcidas organizadas que pela sua
forma de atuar atraem pessoas dispostas à violência e à agressão. Elas são uma
praga do futebol. Mas pelos arquivos desse jornal só a torcida organizada do
Vasco se constitui de vândalos. Melhor seria aproveitar o momento para condenar
todas as organizadas. Os clubes precisam promover associados e não
“organizados”. 10 07 17
Nada justifica a violência, todo
mundo sabe disso. Mas um conjunto de fatores pode ajudar a explicar os
acontecimentos em São Januário: torcidas patrocinadas no futebol, por sua
natureza mesma, são coletivos apropriados para pessoas mal formadas e
oportunistas exercitar seus instintos mais selvagens; dirigentes mal sucedidos
insistem em permanecer em seus postos numa atitude patrimonialista que se
repete nos clubes e na política brasileira, gerando mal estar e revolta na
população e nas torcidas reais; o clima de violência generalizada da cidade
contribui para o estresse emocional de todo mundo; juízes despreparados ou
autossuficientes multiplicam pequenas faltas e marcam um dos times distribuindo
cartões amarelos para mostrar seu poder, mas o que mostram é arrogância e o que
provocam é a irritação do time e de todos.
No caso específico, o time do Vasco, que teoricamente seria o alvo da insatisfação da sua torcida, o time pôde sair de campo com tranquilidade. O que explica que o time do Flamengo tenha permanecido no gramado, esquecido da rivalidade visceral dos dois lados? Isso pode ter sido entendido como provocação? Foi provocação ou ingenuidade? O estádio é bonito e seguro, talvez a única coisa boa que a tal administração terá feito. Ele não tem nada a ver com o acontecido, poderia ser em qualquer estádio. Por que não processam e interditam o Eurico, por ilação?
O estádio em si mesmo é neutro, depende das medidas práticas de segurança, como qualquer lugar na cidade. Se a violência justifica interditar o estádio vamos ter de interditar o próprio Rio de Janeiro!!! Repito que não estou justificando nada, tem mais é que acabar com torcidas patrocinada
No caso específico, o time do Vasco, que teoricamente seria o alvo da insatisfação da sua torcida, o time pôde sair de campo com tranquilidade. O que explica que o time do Flamengo tenha permanecido no gramado, esquecido da rivalidade visceral dos dois lados? Isso pode ter sido entendido como provocação? Foi provocação ou ingenuidade? O estádio é bonito e seguro, talvez a única coisa boa que a tal administração terá feito. Ele não tem nada a ver com o acontecido, poderia ser em qualquer estádio. Por que não processam e interditam o Eurico, por ilação?
O estádio em si mesmo é neutro, depende das medidas práticas de segurança, como qualquer lugar na cidade. Se a violência justifica interditar o estádio vamos ter de interditar o próprio Rio de Janeiro!!! Repito que não estou justificando nada, tem mais é que acabar com torcidas patrocinada
11
07 17
E
agora, José? Violência em São Januário foi uma resposta às ameaças da
organizada do Flamengo. Desde jogos anteriores a torcida do rival tem tentado
inviabilizar o estádio do Vasco. Da outra vez quebraram tudo no estádio. Graças
justamente à segurança não houve um confronto, mas a organizada vascaína estava
preparada com paus e ferro e acabou brigando entre si. Continuo achando que as
organizadas perderam o rumo e a justificativa. Foram criadas para acompanhar o
time onde se apresentasse, para manter presença em situações adversas e
estimular o time em campo. Perderam o sentido por contaminação da violência
endêmica do país. Ficamos assim: organizadas, nem cá nem lá. Pena que a mídia
carioca é deformada pelas regras de consumo do marketing publicitário e a
justiça desportiva é sectária.
A
torcida marca cada lance e obviamente constrange o juiz. O jogador cai por
qualquer toque e o juiz marca. Pelo menos umas vinte faltinhas em torno da área
do Grêmio, que teve muita sorte além da competência. E o Flamengo deu azar, só
isso, porque não pode se queixar do juiz.
Agora
no Globo Esporte, gastaram uma matéria enorme sobre o jogo Grêmio e Flamengo.
Na notícia, o Grêmio não existe, pois foi ultra relevado o espírito de luta dos
jogadores do Fla.
Ganhar do
Flamengo na Ilha\ninho do urubu é uma façanha inenarrável. Então aquele estádio
é mais seguro que São Januário? Só se contam que o juiz não ouse marcar nada
contra o time da casa! Aliás ele não marca mesmo, só se for uma falta
escancarada. Foi isso que eu vi esta noite.
Em vez de prender dirigentes do estado,
deviam obrigá-los a circular diariamente pelo Rio de Janeiro, cruzando da Zona
Sul até Pavuna, para eles verem o que nos deixaram de herança.
Covardia com o Vasco, o único clube
do Rio que tem um estádio próprio. Uma pena não pode asfixiar e inviabilizar o
punido. Se fosse aplicar o equivalente na política fechava o Congresso (para o
bem ou para o mal). Ora, o estádio em si é muito seguro, deviam buscar outro
tipo de punição. Então parece que é melhor não ter estádio, para não correr
desses riscos próprios do Rio de hoje onde a violência explode em cada momento
e cada canto. Queria ver fazer isso com o Flamengo! Não duvido que tenha inveja
de torcedor no Tribunal. Um absurdo, seria bom examinar para quem torce cada
conselheiro, urgente.
Os problemas sucessivos que só
atingem o Vasco parecem preconceito desportivo-racial. Interditar o estádio de
São Januário é um acinte à inteligência, nenhum estádio do Brasil tem um plano
de segurança apresentado 30 dias antes do campeonato, não estaríamos falando de
Brasil, mas talvez da Suíça. O Vasco é punido por ter estádio, deve ser isso. O
Rio de Janeiro não oferece segurança para os moradores, deviam fechar o Rio de
Janeiro.
Certamente, deve haver no Ministério Público e na Justiça Desportiva torcedores fanáticos de outros clubes, porque infelizmente a paixão daninha, não a amorosa, grassa num país dividido na política e na civilidade. Em vez de interditar deviam estabelecer as condições para funcionar, e estender isso a todos os estádios do país, com transparência. Como a Grande Rede criou 60% de torcedores do mesmo clube, a possibilidade de ter rubro-negros em órgãos decisivos da cidade é muito grande. E foi um rubro-negro, de dentro de uma prisão, que proclamou a guerra entre as organizadas para o estádio e o jogo. A guerra não aconteceu justamente porque a segurança não permitiu. Foi a organizada do Flamengo que, no jogo passado entre os dois clubes, quebrou toda a parte do estádio que lhe fora destinada.
Vamos parar com o fanatismo e criar um pouco de solidariedade desportiva, os outros clubes do Rio deviam se solidarizar com o Vasco em vez de apoiar a perseguição. Se o problema é Eurico, por que não ajudam o Vasco pedindo a interdição dele?
Lembro que até hoje a famosa mídia exibe o incidente do jogo do Vasco em Santa Catarina, que foi mais grave que o atual, onde a torcida visitante, do Vasco, foi encurralada e teve de se defender. Mas não interditaram o estádio! E ainda puniram as vítimas, a torcida local do Vasco, onde havia até famílias. Se isso não é discriminação...
Certamente, deve haver no Ministério Público e na Justiça Desportiva torcedores fanáticos de outros clubes, porque infelizmente a paixão daninha, não a amorosa, grassa num país dividido na política e na civilidade. Em vez de interditar deviam estabelecer as condições para funcionar, e estender isso a todos os estádios do país, com transparência. Como a Grande Rede criou 60% de torcedores do mesmo clube, a possibilidade de ter rubro-negros em órgãos decisivos da cidade é muito grande. E foi um rubro-negro, de dentro de uma prisão, que proclamou a guerra entre as organizadas para o estádio e o jogo. A guerra não aconteceu justamente porque a segurança não permitiu. Foi a organizada do Flamengo que, no jogo passado entre os dois clubes, quebrou toda a parte do estádio que lhe fora destinada.
Vamos parar com o fanatismo e criar um pouco de solidariedade desportiva, os outros clubes do Rio deviam se solidarizar com o Vasco em vez de apoiar a perseguição. Se o problema é Eurico, por que não ajudam o Vasco pedindo a interdição dele?
Lembro que até hoje a famosa mídia exibe o incidente do jogo do Vasco em Santa Catarina, que foi mais grave que o atual, onde a torcida visitante, do Vasco, foi encurralada e teve de se defender. Mas não interditaram o estádio! E ainda puniram as vítimas, a torcida local do Vasco, onde havia até famílias. Se isso não é discriminação...
No
futebol, juiz não pode errar contra o Flamengo! Mais uma vez os jogadores
cercam para dar tempo do bandeirinha ser avisado, e o juiz volta atrás. Mas
isso só acontece a favor do Flamengo!!! Estranho esse esquema, mas só o
Flamengo pode? 27 07 17
Pois é, finalmente um clube que não é
do Rio e portanto não tem compromisso com o conformismo dos clubes cariocas
Botafogo, Fluminense e Vasco, se revolta contra a óbvia parceria do Flamengo
com a Rede Globo. Mais uma vez, principalmente em pênaltis e impedimentos, os
jogadores do Flamengo cercam o juiz e dão tempo para uma eventual consulta
externa. Em sã consciência, é impossível à vista humana enxergar se o pé do
zagueiro tocou na bola antes de tocar no atacante. Nesses casos só o acaso da marcação
do juiz. E é aí que entra o esquema rubro-negro que pelo menos assegura que não
vai haver erro contra o clube. É o Santos quem afirma que um repórter da Rede
soprou para o quarto árbitro. E soprou errado, pois para mim houve pênalti,
tecnicamente, não nas recentes interpretações do juizado brasileiro. O beque
chegou com tudo e apenas por milímetro tocou primeiro na bola, mas levou junto
as pernas do atacante impedindo-o de seguir a jogada: é pênalti. Mas isso não
importa, o que vale é o esquema aparente montado porque não é a primeira nem a
segunda vez. O cerco ao juiz retarda a decisão para que a consulta ocorra. Não
adiantam as próprias negativas da empresa envolvida no caso porque está
comprometida pela notória parceria comercial que favorece brutalmente o já
forte clube carioca. E afinal, cercar o juiz pode?
Ainda
assim não se justifica que as raras transmissões da Rede Globo/Esporte, como
neste domingo, deixem de mostrar uma tomada sequer da torcida vascaína. A marca
do Vasco parece uma maldição para a emissora. E sem falar que essas
transmissões nunca são em rede nacional, ao contrário das que dedica ao seu
clube parceiro. 20 08 17
Qual o
jogo você acha que a TV devia transmitir? O jogo-treino do Flamengo pelo
torneio sul-americano com um time reserva do Chile, já derrotado em casa por 5
x 2 ou o jogo do Botafogo, marcado para hoje com o Nacional, o tradicional time
uruguaio pela Libertadores?
Olha só
por que o Flamengo tem muito mais torcedores e facilidades financeiras para
contratar: o Jaime teve dois dias de treinador e já saiu em manchete do Globo,
o próximo treinador nem teve ainda um acerto e já sai hoje em manchete. Fica
fácil com parceria tão poderosa. Até o Bonsucesso viraria clube das multidões.
Como Tarcísio Meira e Faustão. Flamenguista não enxerga porque não quer..
João,
ele era meu vizinho no Novo Leblon, e, desde dos anos 90 ele já era funcionario
do Flamengo. Há muitos anos que ele é o "tapa-buraco" do Flamengo. E,
como todos flamenguistas tem o carinho de TODA IMPRENSA
Eugenio Fernandes É o carinho pelo
velho atleta que continua a dar seu tempo para o clube MAIS QUERIDO DO BRASIL-
(barra até o Corintians que só é grande em São O Jaime esta para o Flamengo
como o Eurico esta para o Vasco
O Vasco
vive uma fase desastrada, sem perspectiva. Está ainda em boa posição no
campeonato porque acumulou gordura enquanto os demais clubes estavam
esquentando os motores. Estes cresceram enquanto o Vasco estancou. Os jogadores
não são muito ruins, mas a defesa, por exemplo, é idosa para os padrões do
futebol moderno, não acompanha o ritmo dos jogos. No ataque a garotada é
talentosa, mas sem experiência para se adequar à variedade de situações dos
jogos. Por exemplo, todos times entram
retrancados contra o Vasco porque sabem que o ataque deste time não é eficiente
e não volta depois de perder a bola, a defesa fica descoberta. E quando fazem
um gol o jogo está decidido porque o Vasco não tem poder de reação. E para fechar
a explicação, o técnico é um teórico inexperiente que ainda não impôs um padrão
de jogo e a administração com Eurico é incompetente. Com tudo isso ainda tem a
má vontade dos árbitros que prejudicam o Vasco ostensivamente, porque sabem que
a diretoria é omissa e por conta do fenômeno da Geni: todos acham que podem
jogar pedra porque ninguém vai mesmo achar estranho. No jogo passado, por
exemplo, o Sassá do Cruzeiro entrou solando no lance mas o juiz marcou uma
falta do defensor do Vasco que apenas entrou atabalhoado. Teria de prevalecer a
entrada solada do atacante, mas foi o Vasco que levou a pedrada. 05
08 17
Concorrência
desleal no futebol 31 07
17
Vivemos no mundo ocidental onde o sistema capitalista é triunfante e soberbo. Sabemos que ele é altamente eficiente na produção de riqueza, mas também na concentração de renda e na geração de consequências indesejáveis para a sociedade e para o próprio modelo de negócios. Foi então necessário estabelecer mecanismos de correção, não apenas para evitar a destruição da sua galinha de ovos de ouro, a população, mas também a guerra de extermínio entre os próprios capitalistas, para que os lobos não se devorem entre si e para que não eliminem os cordeiros, que somos nós. Organismos internacionais foram criados, como a OIT e a OMC, para controlar o meio de campo e evitar que os lobos tirem proveito da força e para eliminar a concorrência desleal no mundo dos negócios.
Ainda assim vemos que governos inventam jogadas desleais com propósitos equivocados, como a concentração dos subsídios nas grandes empresas selecionadas pelo BNDES, e no caso do futebol a escolha do Flamengo para os investimentos da Rede Globo. Se os amiguinhos não querem enxergar isso, paciência. Se os dirigentes dos demais clubes não podem enxergar isso, que pena e que merda.
Vivemos no mundo ocidental onde o sistema capitalista é triunfante e soberbo. Sabemos que ele é altamente eficiente na produção de riqueza, mas também na concentração de renda e na geração de consequências indesejáveis para a sociedade e para o próprio modelo de negócios. Foi então necessário estabelecer mecanismos de correção, não apenas para evitar a destruição da sua galinha de ovos de ouro, a população, mas também a guerra de extermínio entre os próprios capitalistas, para que os lobos não se devorem entre si e para que não eliminem os cordeiros, que somos nós. Organismos internacionais foram criados, como a OIT e a OMC, para controlar o meio de campo e evitar que os lobos tirem proveito da força e para eliminar a concorrência desleal no mundo dos negócios.
Ainda assim vemos que governos inventam jogadas desleais com propósitos equivocados, como a concentração dos subsídios nas grandes empresas selecionadas pelo BNDES, e no caso do futebol a escolha do Flamengo para os investimentos da Rede Globo. Se os amiguinhos não querem enxergar isso, paciência. Se os dirigentes dos demais clubes não podem enxergar isso, que pena e que merda.
A
marcação de impedimento no primeiro gol do Jo ontem foi escandalosa, roubo
descarado. Parece que darão muitos jeitos para que o Flamengo seja campeão.
Ando pensando em acompanhar apenas campeonatos de peteca...
Flamengo
jogou melhor que o Corinthians, afinal o empate foi justo porque mais uma vez o
juiz anulou equivocadamente um gol contra o Flamengo. Não houve impedimento,
mas o que mais nos garante isso é que a Globo não mostrou com detalhes a jogada
no intervalo, escondeu o favorecimento ao Flamengo. Imagina se fosse o
contrário, íamos ter um show de tecnologia.
Amigos
flamenguistas a quem respeito, admiro e amo não conseguem enxergar a injustiça
da parceria que diariamente sacrifica os demais clubes do Rio transformando os
campeonatos numa competição viciosa. Lamento.
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